quinta-feira, 28 de abril de 2011

TABELA DO QUALIFYING MASCULINO DIA 01/05

CHAVES
Grupo A:CEPRAEA, AMHb/Macaé, Itaguaí;
Grupo B:HTR/Planeta Gool, Rio Handbeach, Rio em Forma Olímpico;
Grupo C:FV/Aldeia dos Ventos, CHRJ , FSJ;
Grupo D:ACM-Ilha, IEMAR, Rural;

Quadra A

Quadra B

Prestigiem o Evento!!!!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Exercícios de Contra - Ataque 1

A idéia básica de escrever sobre exercícios e treinamentos é pela dificuldade de se encontrar literatura brasileira sobre o nosso esporte. Em breve lançarei o meu livro sobre exercícios e táticas no handebol, só falta à editora.

O contra-ataque é a arma mais poderosa do jogo de handebol e cada vez tem se tornado mais freqüente, sendo o diferencial das equipes vencedoras. Vamos aos exercícios:


1) O primeiro exercício consiste na execução de um lançamento longo do goleiro para um jogador em velocidade, saindo da posição de 1º marcador defensivo. Para criar dificuldades um defensor se posiciona na frente da área para atrapalhar o lançamento e o outro tenta alcançar a corrida do atacante e recuperar a posse de bola;

2) No segundo exercício um defensor se posiciona no meio da quadra e dois jogadores, em ação de contra-ataque, saem pelas extremidades da quadra. O goleiro terá que fazer a leitura visual do posicionamento do defensor para fazer o lançamento para o jogador livre, nesse exercício o goleiro aprende a fintar, olhando para um atacante a lançando no outro;


3) O próximo exercício aumenta o grau de dificuldade, porque mais jogadores defensivos e ofensivos aumentam as escolhas para tomadas de decisões, com isso as possibilidades de erros também aumentam. Dois defensores no centro, (+ ou – 12 metros). Saída de três atacantes, sendo que um atacante se apresenta para uma saída curta com o goleiro, os defensores escolhem as opções de marcação e o goleiro faz o passe para o atacante livre;

4) O ultimo exercício consiste na saída do goleiro da área para servir de apoio aos atacantes no contra-ataque, é importante que o goleiro saiba conduzir e se deslocar na quadra nesses momentos decisivos. Em todos os exercícios anteriores ocorreu uma superioridade numérica, somente no 4º exercício o goleiro passa a ser o jogador de linha e cria a superioridade.

Futuramente colocarei mais exercícios sobre outros assuntos, quem gostou bate palmas!!!

Luciano Peçanha

segunda-feira, 18 de abril de 2011

FHERJ e CLUBES ... considerações sobre o handebol.

Congresso Técnico do Estadual de Handebol promovido pela FHERJ aconteceu no sábado, dia 16/04. (Adulto Masculino).
Quem representou a equipe do NRFC / CHRJ, foi o Diretor de Handebol Masculino do Clube de Handebol Rio de Janeiro, Srº Marcelo Mello.
Vou fazer o que tenho feito por obrigação, não existe prazer algum em escrever sobre o assunto, é apenas um exercício de indignação e desabafo.
Conceitualmente a FHERJ está equivocada no que diz respeito à forma correta de conduzir os campeonatos da modalidade, pelo menos em alguns pontos, vamos a eles:

 A FHERJ tem que trabalhar para o fortalecimento dos clubes e sua regularização, também trabalhar pela própria transparência administrativa, mostrando todos os seus custos e fontes de receitas. Mostrar que se preocupa com os clubes e que não é apenas o local de formação e encaminhamento de árbitros para as competições da modalidade;

 A FHERJ tem que facilitar e ao mesmo tempo dizer às regras que permitam um clube filiar-se a mesma. Nunca vi o estatuto da FHERJ, mesmo solicitando-o várias vezes, nunca consegui ter acesso a esse documento importante. Do jeito que está a organização dos clubes que participam das competições, um balaio de gato, o cenário favorece apenas aos aproveitadores e aos desonestos, os clubes tem obrigações administrativas que devem cumprir e a federação deve ser rígido com todos sobre essas questões. Não parece ser característica da atual gestão a desorganização, sendo assim, deve ser evitado pelo nosso órgão máximo, a participação de pessoas de má fé que são aventureiros e que acabam tendo o mesmo peso participativo do que equipes que tem anos de história no nosso ambiente esportivo. Mas é o que acontece, o voto do NRFC tem o mesmo peso do que uma equipe que entrou esse ano. Por isso temos que saber quem são os filiados, quem pode votar e quem não pode e quais são os direitos e deveres dos clubes. Porque a organização das competições tem que atender aos interesses dos clubes e não apenas da federação, a modalidade é praticada no clube e entre eles, foram os clubes que fundaram a FHERJ;

 A FHERJ tem que estar atenta aos regulamentos e as documentações dos atletas e das equipes, muitas vezes, como ocorreu no ano passado, nos cobram taxas administrativas e quando vamos pedir para verificar a regularidade de algum atleta não existe controle algum e nos negam informações, favorecendo equipes e atletas em estado irregular. A Comissão Disciplinar da FHERJ deve ser ativa, ágil e justa com as equipes e atletas, procurando atender as necessidades indispensáveis para o crescimento do esporte, prezando pela lisura da competição. Sem regras e justiça, é jogar por jogar, não tem futuro!!

 No ano passado houve um erro muito grave de informação e controle na categoria Junior masculina no que diz respeito da idade limite para participar da competição. Nos foi avisado (Niterói Rugby) que a idade máxima era de (20 anos), porém tenho confirmado que uma outra equipe jogou com atleta de 21 anos. Quem é o responsável por esse controle já que não tenho acesso aos dados dos atletas das outras equipes? Só fiquei sabendo dessa irregularidade posteriormente ao término da competição, e agora? Tenho certeza que se houvesse um controle na entrega das documentações esse fato seria evitado.

 A FHERJ tem que definir se o Campeonato é Estadual ou Carioca, são dois conceitos diferentes e devem ser muito bem explicados. Já tivemos a participação de cidades como: Campos, Teresópolis, Volta Redonda, Resende e hoje temos o retorno da tradicional equipe de Petrópolis. Todos sabemos que o custo é muito maior para a equipe de fora da região metropolitana do que para nós que temos que ir lá jogar apenas uma vez. Mas não podemos impedir e nem desestimular a participação dessas equipes, o que temos que ter são regras rígidas quanto ao W.O. e isso eu ainda não vi a FHERJ fazer. No Campeonato de 2009 tinham 2 equipes de Campos, 50% dos jogos tiveram W.O., essa competição foi uma vergonha. O que temos que saber primeiramente é se as equipes de fora têm condições de participar de todos os jogos e fazê-las cumprir isso, punindo de forma rígida as equipes da região metropolitana que não forem jogar nesses locais;

 Dentro do que foi falado anteriormente vem o conceito vinculado no Congresso Técnico de: “Vender a Competição”. A FHERJ está cometendo um erro grave e parece que o voto da nossa equipe foi vencido. A federação quer ter o controle de mando dos jogos da semifinal e final do que ela diz ser “CARIOCÃO” de handebol. Essa foi demais!!! Não entra na minha cabeça a possibilidade da minha equipe, que preza por uma parceria entre o NRFC, que comemora 30 anos de handebol e o CHRJ, no seu 1º ano, não disputar um jogo das semifinais e finais em casa, na quadra aonde treinamos, diante da nossa torcida e família. Por que isso aconteceria? Vender o quê e pra quem? Por que eu jogaria a final do campeonato, um exemplo, entre Niterói Rugby / CHRJ X Nilópolis H.C. em Macaé, em troca do que? Vão pagar quanto? Esse assunto está nebuloso e precisa ser discutido, mesmo porque a competição é organizada pela FHERJ, mas é bancada pelos clubes e atletas. Se isso foi aceito pelos dirigentes dos clubes presentes na reunião e parece que foi, fica difícil acreditar na maturidade administrativa desses dirigentes. Vamos ver!!!

 Outro ponto que me parece questionável e absurda é a obrigatoriedade de jogar com a bola Kempa, empresa de material esportivo parceira da FHERJ. A federação já no ano passado, implantou uma norma que obrigava as equipes de jogarem a sua competição com a bola Kempa. Não sabemos que parceria é essa e quanto a Kempa dá para a FHERJ, no entanto a FHERJ não pode nos obrigar a ter nenhum material que a mesma, pelo menos, não tenha cedido um produto. É claro que não jogamos e que a norma não foi cumprida! Porém nesse ano, quando a equipe efetuar o pagamento da inscrição da competição, ela receberá 1 (uma) bola Kempa e terá que apresentá-la nos jogos. O grande problema com as bolas da Kempa é que elas apresentavam um defeito no bico da bola que as inutilizava, já tive a oportunidade de comprar o material e de dez bolas que comprei perdi cinco bolas com esse problema. Uma vez afirmei esse fato para um dirigente da FHERJ, representante de vendas da marca, e falei que gostaria de comprar as bolas desde que ele trocasse o material se apresentassem problemas, ele desconversou e não me respondeu, falo isso porque tive dificuldades em trocar as minhas bolas Kempa na loja que comprei e só consegui trocar por bolas de outra marca. A parceria é importante mas o cumprimento da lei do consumidor é mais, se houver a garantia da troca do material se o produto apresentar algum problema, eu fecho de comprar as bolas dessa marca para ajudar na parceria;


 Alguns assuntos abordados aqui já foram ditos pessoalmente para os interessados e serão ditos sempre, mas não são assuntos internos, por isso faço questão de compartilhar com outros interessados no conteúdo deste documento. Disponho-me a ser formador de opinião nessa disciplina porque pratico a modalidade há muito tempo e dediquei a minha vida a esse esporte. Vejo muito pouca opinião sobre o assunto e pouca discussão sobre nossa realidades e alternativas para o crescimento do esporte. Não é o meu objetivo concorrer a nenhum cargo político ou administrativo na modalidade, meu objetivo é o fortalecimento dos clubes, das instituições e das competições, transformar os nossos jogos em eventos para nos trazer receita e pagar os nossos profissionais e atletas. Sou Presidente do Clube de Handebol Rio de Janeiro e é essa a função que eu exerço. Obrigado!!

Luciano Peçanha

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Realizada a Assembleia Geral de fundação do CHRJ


O primeiro e maior passo foi dado, a criação do CHRJ é mais que um sonho, é uma necessidade. Hoje dependemos exclusivamente das nossas forças e da nossa capacidade de mobilização, somos as mesmas pessoas nos dividindo nas tarefas de jogar e administrar o nosso clube. Sabemos das dificuldades de ambas, mas em todas as outras instituições em que jogávamos já fazíamos essa função sem levarmos o reconhecimento por isso.
Temos projetos esportivos de participação em competições, categorias de base e escolinhas, e estamos em busca de parceiros interessados em compartilhar essas realizações.


terça-feira, 5 de abril de 2011

Assembleia Geral

O Corpo Administrativo do Clube de Handebol Rio de Janeiro está se preparando para a Assembleia Geral de fundação do clube, que acontecerá neste domingo, dia 10/04. O evento marca o início da posse formal da Presidência, Diretoria e Conselho Fiscal do primeiro clube do Rio de Janeiro a ter como objetivo principal desenvolver e praticar o handebol, de quadra e de praia, entre os seus associados.
Após a reunião de apresentação do estatuto e dos objetivos dessa gestão, a festa será marcada por um almoço de confraternização, onde amigos, atletas, ex-atletas e familiares estarão presentes nesse momento especial do clube.
A festa é fechada, mas se existir o interesse de alguém ou mesmo de algum ex-atleta do Profº Luciano Peçanha, que não tenha sido convidado e queira participar desse evento, entre em contato pelo e-mail: (lrpecanha10@ig.com.br), que enviaremos o convite.

Boa Sorte !!!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Por que criar um clube de Handebol? Quais as finalidades e os objetivos?

O Clube de Handebol Rio de Janeiro é uma associação sem fins lucrativos e tem como seu objetivo principal difundir a prática do handebol e o beach handball entre os seus associados. A idéia da associação iniciou-se quando começamos a entender que o espaço para o handebol dentro dos clubes tradicionais da cidade do Rio de Janeiro era restrito e que pouco se fazia pela modalidade. É quase impossível ter algum membro da diretoria de algum clube esportivo tradicional, que tenha praticado o handebol. Acho que a única experiência nesse sentido ocorreu com o ex-atleta Hélio, que jogou pela Mangueira (89/90), Flamengo (92/93) e outras equipes, ele foi diretor do C. R. Flamengo no ano de 2000, não por coincidência o ano em que o clube jogou a Liga Nacional de Handebol e foi 3º colocado na competição.
O que estamos dizendo é que ninguém de outra modalidade esportiva vai fazer nada pelo handebol, a não ser que se apaixone pela modalidade ou tenha algum interesse financeiro por trás. Sabemos que outras modalidades amadoras também enfrentam problemas, mas no Rio de Janeiro o handebol está ruim demais. Em 2009 não houve Estadual adulto e em 2010 conseguimos fazer um com 5 equipes masculinas e 4 equipes femininas, é muito pouco.
A criação de uma Liga no nosso estado é mais que necessária, não a que existe, que tem nome de Liga mas atende a um interesse particular e que mesmo assim, acaba cumprindo um papel importante, mas enfrenta os mesmos problemas por andar sozinho e está estagnada diante da realidade dos clubes. Tem que ter Liga, com estatuto, regras definidas, CNPJ, com diretoria e pessoas que entendam de Marketing. Temos certeza que a FHERJ apoiaria essa idéia e chancelaria a competição, cabendo a federação ceder a arbitragem e organizar as competições das categorias de base. É muito pouca gente trabalhando, para um esporte que tem muitos praticantes e nenhum recurso. Existe um dilema em tudo a ser vencido, sem dinheiro não tem trabalhador interessado e sem pessoas para trabalhar o esporte não cresce e ninguém ganha dinheiro. Com pouca gente trabalhando e com falta de regras, nada vai mudar, principalmente em instâncias superiores, onde precisamos de pessoas honestas e trabalhadoras.
Há tempos que são os atletas quem mantém o handebol no Estado do Rio de Janeiro e isso acontece em 98% das equipes, são eles que bancam as taxas administrativas do clube e muitas vezes uniformes e materias de treino e jogo. A última equipe, que poderíamos chamar de profissional na nossa modalidade foram Vasco e Flamengo, em 2000, e acabaram deixando muitas pessoas na dificuldade, com promessas que não foram cumpridas. Alguns foram receber os seus direitos na Justiça, mas o entendimento sobre se o esporte é amador ou profissional é dúbio e muitos atletas não conseguiram receber seus direito. Sem salários e muitos atletas ficaram sem lugar pra ir de um dia para o outro. Não vale a pena citar o papelão da equipe da Grande Rio, que emprestou o nome da escola para quem não os honrou, lá eu vi atletas sem dinheiro pra comer e sem grana de passagem pra ir para casa.

Nós, do Clube de Handebol Rio de Janeiro não vamos mudar o cenário desportivo do estado de um dia para o outro, mas temos muito mais chances de conseguirmos juntos, como administradores da nossa realidade, do que ficarmos pedindo espaço em clube de nome. Já foi presenciado final de Campeonato Estadual entre C.R. Vasco da Gama e Prefeitura de Duque de Caxias em que a torcida cantava músicas ofensivas ao rival Flamengo, sem ao menos a equipe estar na competição, nem viram o jogo.
Todos sabem que o maior patrimônio de um clube são os seus torcedores e o handebol é carente do seu próprio público e isso é um problema sério, mas tem que ser resolvido, porque a atenção e o interesse do patrocinador está voltado a esse público. Mas, voltando ao assunto...rsrs... no CHRJ os atletas ainda vão continuar pagando as mesmas taxas, mas daqui pra frente gritando o nome que escolhemos, sem promessas e principalmente sem ter que pedir permissão para pessoas que não estão nem ai para o nosso esporte. Nesse sentido, vender espaços de patrocínio, criar escolinhas da modalidade, fazer eventos e vender uniformes da nossa marca, nos ajudarão a nos manter, até conseguirmos incentivar algum Projeto, e aí damos um passo à frente. E que os anjos digam Amém.

Sei que existem pessoas que torcem contra alguns projetos e/ou outros viram o nariz para qualquer iniciativa nova, sempre vi isso, principalmente em um ambiente de clube grande, entre dirigentes de outras modalidades. Também presenciamos equipes que participavam de Liga Nacional, representando o nosso estado, ser olhada com descaso, um certo sentimento de despeito de atletas e técnicos de outras equipes. Há também equipes que só porque jogam a Liga Nacional estão acima das regras da FHERJ, regras essas que a FHERJ não impõe pra não criar problemas com a Confederação, é um desrespeito a todos os outros clubes, um erro!!!

Temos que separar três coisas pra podermos crescer em organização: o jogo, os interesses particulares dos clubes e os interesses coletivos dos Clubes. Agora eu compliquei... depois eu falo mais sobre isso!!

Depois do desabafo, que dissemos implicitamente o que todo mundo já sabe, mas não custa nada repetir. LIGA ADULTA JÀ!!!!